Por Wendell Reis | InvestigaMS
O empresário de Maracajú, Adoilto Fernandes, foi um dos alvos da 11ª fase da Operação Lesa Pátria, com o objetivo de identificar pessoas que financiaram e fomentaram os fatos ocorridos no dia 8 de janeiro, em Brasília/DF, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos.
O empresário de Maracaju, e Aparecida Solange Zanini, de Três Lagoas, estão entre os acusados de fretarem ônibus para os atos que resultaram na destruição dos prédios públicos na Praça dos Três Poderes.
A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com ação civil pública pedindo que financiadores da invasão em Brasília, no dia 8 de janeiro, sejam condenados a pagar R$ 100 milhões por danos morais coletivos.
A ação tem como alvo 54 pessoas físicas, três empresas, uma associação e um sindicato. Eles já haviam sido incluídos no polo passivo de ação movida pela União para cobrar o dano material causados aos edifícios, estimado em R$ 20,7 milhões, em razão de terem financiado o fretamento de ônibus para os atos. Entre os denunciados, os dois sul-mato-grossenses.
Operação de hoje
Ao todo, estão sendo cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.
O Supremo já determinou o bloqueio de bens, ativos e valores dos investigados até o limite de R$ 40 milhões para cobertura e ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público.
Os envolvidos podem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
Segundo a Polícia Federal, “as investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas”.
Foto: Hosana de Lourdes/Tudo de MS
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