Por Wendell Reis | InvestigaMS
Se depender da vontade dos deputados federais, a bancada de Mato Grosso do Sul pode ter mudança no próximo ano, quando ocorrem as eleições para prefeito e vereador. Dos oito deputados federais do Estado, seis são citados como pré-candidatos na Capital ou Dourados.
Em Campo Grande, Beto Pereira é o escolhido do PSDB para a disputa e já percorre os bairros da Capital ouvindo a população e falando sobre projetos. Marcos Pollon (PL) e Camila Jara (PT) também estão na lista de pré-candidatos, mas de maneira tímida.
Camila Jara prefere dizer que está focada em Brasília, mas é citada como possibilidade no PT. Já Pollon não esconde o desejo de concorrer, com apoio de Jair Bolsonaro. Ele tem como concorrente no PL o deputado estadual Coronel David.
A Capital ainda pode ter um quarto deputado federal na briga. Luiz Ovando (PP) afirma não ser prioridade, mas não descarta seu nome como opção. “Sou homem de partido e sigo as decisões partidárias, desde que não agridam princípios e valores éticos-morais. Até o momento, nada definido”, justificou.
O segundo maior município de Mato Grosso do Sul, Dourados, também tem deputados federais entre os pré-candidatos. Geraldo Resende quer voltar a disputar o comando do Município pelo PSDB. Já Rodolfo Nogueira (PL) afirma ter sido incentivado por Bolsonaro para concorrer a prefeito.
Suplentes de olho
Caso algum deputado do PL seja eleito, quem assume o mandato é a suplente Luana Ruiz, que teve 24.176 votos, seguida pelo ex-deputado federal Tio Trutis, 21.784 votos. Eles seriam os beneficiados se Rodolfo e Pollon fossem eleitos.
No lugar de Beto Pereira, assumiria a vaga o vereador Professor Juari, com 20.634 votos. No PP o primeiro suplente é o ex-diretor da Sanesul, Walter Carneiro Jr, que teve 39.860 votos. Jà no PT o primeiro suplente é o vereador de Dourados, Elias Ishy.
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