Sesau implementa plano de emergência para controlar saúde pública de Campo Grande

Trata-se de uma diretriz com ações voltadas a todos os episódios de emergência da capital, como epidemia de dengue e doenças respiratórias

18/04/2023 00h00 - Atualizado em 19/04/2023 às 21h26

Por redação

Divulgado nesta quarta-feira (19) pelo Diário Oficial de Campo Grande, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande apresentou o Plano de Emergências de Saúde Pública. Conforme informou a secretaria, trata-se de uma diretriz com ações voltadas a todos os episódios de emergências, como surto de doenças respiratórias, covid-19, epidemia de dengue, entre outras doenças. Assim, uma das medidas é a adoção de matriz de risco para acompanhar a gravidade de doenças na capital.

Conforme documento oficial, a Sesau reforça aumento de epidemias e surtos de doenças supostamente controladas, como dengue, febre-amarela, poliomielite, cólera, hantavirose – zoonose viral aguda – e covid-19. Portanto, esse cenário coloca o sistema de saúde em constante desafio. “Essas emergências causam uma forte pressão sobre os sistemas de saúde, tornando necessária a organização de estratégias capazes de minimizar os potenciais danos, com adoção de ferramentas e instrumentos adequados ao seu enfrentamento”, reforça a Sesau.

Portanto, o plano de emergência para a capital organiza as instruções básicas a serem desenvolvidas no município diante da emergência da saúde pública nos âmbitos municipal, estadual e internacional, conforme as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). Assim, novas estratégias, procedimentos e processos de trabalho são estabelecidos para reduzir potenciais impactos à saúde e reduzir a morbimortalidade na capital.

Gestão de risco para controlar ameaças

Dentre as medidas elencadas pelo documento, a Sesau afirma que todas as áreas da secretaria municipal de saúde têm a responsabilidade de identificar, caracterizar e analisar ameaças e vulnerabilidade frente a situações que possam constituir uma situação de emergência.

É também necessário diferenciar dois conceitos: a possibilidade e a probabilidade da ocorrência de algum agravo ou dano. “Há a necessidade de definir instrumento ou a forma como a síntese das informações relevantes para avaliação da ameaça deve ser feita, fornecendo informações técnicas e suas possíveis repercussões sobre a saúde da população, definindo a estrutura necessária à resposta e os recursos exigidos”.

Comitê de Monitoramento de Eventos

A Sesau também reforça o trabalho do Comitê de Monitoramento de Eventos, que possui em suas funções o monitoramento de riscos à saúde pública, por meio do Cievs e a integração da Vigilância em Saúde e as demais áreas da Secretaria. “As emergências em saúde pública são notificadas ao Cievs nacional e podem ser classificadas como de importância nacional e internacional. Como consequência da avaliação de risco, ações de vigilância e controle de emergência são desenvolvidas e o monitoramento realizado”.

Assim, doenças devem ser avaliadas da seguinte forma:

Varíola, poliomielite por vírus selvagem, influenza humana por novo subtipo de vírus e síndrome respiratória aguda grave por coronavírus: notificação imediata à OMS.

Doenças com maior risco de disseminação internacional: aplica-se o algoritmo de decisão quando houver casos ou surtos para avaliar de forma contextualizada.

O documento ainda explica detalhadamente a função de cada setor e reforça que adotou uma Matriz de Risco composta por duas situações: Capacidade do Sistema de Saúde e Evolução da Epidemia.

O primeiro será composto por indicadores que mensuram o nível de comprometimento da estrutura de atendimento assistencial aos pacientes. Já o segundo eixo indica a situação, a direção e a velocidade da propagação da doença na população.

Para cada indicador foram estabelecidos cinco níveis de risco. Portanto, a Sesau chega a um resultado a partir da somatória que vai indicar a gravidade de uma doença, por exemplo.

Além disso, as análises devem ser realizadas a cada 15 dias ou menos, dependendo da gravidade.

LINK|-|https://diogrande.campogrande.ms.gov.br/download_edicao/eyJjb2RpZ29kaWEiOiI4NjIyIn0%3D.pdf|-|O documento completo pode ser conferido neste link


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