Encontro interestadual que discute a criação do Centro de Atendimento para Criança e Adolescente aconteceu em Campo Grande

A ideia é que o espaço reúna os principais serviços voltados ao atendimento integral das vítimas de violência

13/04/2023 00h00 - Atualizado em 17/04/2023 às 14h22

Por redação

Aconteceu nesta segunda-feira (17) em Campo Grande, um encontro interestadual que discutiu a criação do Centro de Atendimento para Crianças e Adolescentes (CAI). O local receberá o nome de Casa da Criança e do Adolescente (CCRAD). A ideia é que o espaço reúna os principais programas e serviços voltados para o atendimento integral de vítimas e testemunhas de violência. O evento vai acontecer às 8h30, no auditório do Bioparque.

O encontro interestadual foi realizado pelo Tribunal de Justiça, por meio da Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ), e definiu as tarefas de cada integrante da rede. Além da criação do CAI, outros dois temas foram debatidos no encontro: o Protocolo e o Fluxo de Atendimento Integrado e os Aspectos de Ordem Metodológica da Escuta e do Depoimento Especial.

De acordo com a representante da CIJ, Desa Elizabete Anache, o encontro foi o ‘start’ oficial. “Recebemos dois especialistas que falaram sobre o funcionamento do Centro, em especial sobre a articulação entre os órgãos participantes, que proporciona maior agilidade nos serviços”, explicou.

Os palestrantes compartilharam seus conhecimentos no período matutino e, no período da tarde, será realizada uma reunião com os integrantes da rede para definição das tarefas a serem atribuídas a cada um durante o funcionamento do espaço compartilhado.

A juíza colaboradora da CIJ, Katy Braun do Prado, apresentou, no início de março, ao secretário de Segurança Pública e Justiça de Mato Grosso do Sul, Antônio Carlos Videira, um documento norteador para amparar os profissionais na implementação do CAI.

Ele foi elaborado pelo Instituto WCF/Brasil (Childhood Brasil) em parceria com a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). O documento ofereceu cooperação da Escola Judicial para a capacitação de servidores da segurança pública na prática da escuta especializada e do depoimento especial.


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