Deputado leva polêmica com Botelho à Procuradoria-Geral da República

A polêmica criada em torno de post de Tiago Botelho (PT) na rede social vai parar na Procuradoria-Geral da República, por intermédio do deputado federal Rodolfo Nogueira (PL)

12/04/2023 00h00 - Atualizado em 12/04/2023 às 22h48

Por Wendell Reis | InvestigaMS

A polêmica criada em torno de post de Tiago Botelho (PT) na rede social vai parar na Procuradoria-Geral da República, por intermédio do deputado federal Rodolfo Nogueira (PL)

O deputado alega que Botelho teria cometido crime de intolerância religiosa (CP, art. 208) ao fazer uma postagem na rede social na última sexta-feira.

Rodolfo Nogueira usa como base o artigo 208 do Código de Processo Penal, que considera crime “escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”.

“Quando não respeitamos a liberdade religiosa de nossos semelhantes, estamos violando os princípios mais fundamentais da democracia e da dignidade humana”, alegou.

O caso

O deputado fez uma postagem na rede social sobre a crucificação de Cristo, com homens dizendo frase comumente utilizada hoje: “bandido bom é bandido morto”. A postagem foi criticada por quem a interpretou como uma ofensa à Cristo, alegando que Tiago estaria classificando Cristo como bandido.

O professor usou as redes sociais para falar sobre a polêmica e relatar ameaças de morte que sofreu após postagem. Segundo ele, adversários distorceram as postagens para criar fakenews de que ele estaria chamando Cristo de bandido.

“Desde ontem, Sábado de Aleluia, uma data que é para ser de amor e prévias do renascimento de Jesus, o filho de Deus, venho sendo atacado nas redes sociais por fake News e ódio, inclusive sendo ameaçado desde morte à violência física. É isso, resolveram mentir a respeito de mim e da minha Fé. Talvez nem todos saibam, mas sou filho de um pai evangélico e uma mãe católica. O cristianismo é a máxima na minha família. Sou evangélico batizado e acredito na Fé Cristã, sem desrespeitar nenhuma outra Fé”, iniciou.

Tiago alegou que alguns políticos de extrema-direita, de forma perversa, misturaram politicagem com o momento da Páscoa, que deveria ser de práticas do amor, e resolveram, pelas redes sociais, propagar que ele atacou Jesus e o cristianismo, quando, na verdade, as postagens defendem e exaltam Jesus e mostra o qual perverso foi ele ser considerado como bandido pela sociedade de sua época.

“A teoria de bandido bom é bandido morto matou Jesus e segue matando muitas pessoas inocentes. Estou muito tranquilo, apesar de não entender como na Páscoa, as pessoas ao invés de pregarem o amor de Cristo, pregam o ódio, a fake News e disseminam inverdades. Desejo feliz páscoa com muito amor a todos, inclusive aos que me atacam, pois esse é o ensinamento daquele que morreu por nós”, concluiu.

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