Por redação
De janeiro a cinco de abril deste ano, Mato Grosso do Sul teve 16 trabalhadores em condição de escravidão resgatados. Com o resultado, o estado configura a décima posição no ranking. Os dados são da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo/Ministério do Trabalho e Emprego ( Detrae/MTE). A média é de um trabalhador a cada seis dias, descoberto nessa situação.
Em primeiro lugar está Goiás, com 373 trabalhadores; em seguida, Rio Grande do Sul, com 298; e em terceiro aparece Minas Gerais, registrando 202. Nas últimas posições estão Mato Grosso (quatro) e Pernambuco (três). Ao todo, em 13 estados brasileiros comparados, o resgate soma 1.112.
No ano passado, de janeiro a dezembro, em Mato Grosso do Sul, 116 trabalhadores foram resgatados de condições análogas à escravidão, segundo dados do Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul (MPT-MS). A “liberdade” ocorreu nos municípios de Porto Murtinho, Bela Vista, Ponta Porã, Corumbá, Naviraí e Iguatemi.
Lista suja – Na quarta-feira (05), o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou a “lista suja” de empresários e empregadores que submeteram seus funcionários ao trabalho escravo. Foram incluídos sete novos empregadores, totalizando 93, entre abril e outubro do ano passado.
No estado, foram identificados 187 funcionários em situação análoga à escravidão, em propriedades rurais de Corumbá; Ponta Porã; Porto Murtinho; Anastácio; Naviraí; Campo Grande; Antônio João; Nioaque; Bela Vista e Itaquiraí. Além de fazendas, a lista também inclui uma empresa de construção civil com sede em Campo Grande.
*Dados Campo Grande News