Por Wendell Reis | InvestigaMS
O ex-governador André Puccinelli (MDB) avalia o cenário para decidir se será ou não candidato à Prefeitura de Campo Grande no próximo ano. Este é mais um posicionamento do ex-governador, que tem mudado de opinião de tempo em tempo.
Em fevereiro, no início dos trabalhos na Assembleia Legislativa, Puccinelli declarou que não seria mais candidato ao Poder Executivo, seja ao Governo ou Prefeitura, mas agora tem dito que pode disputar no próximo ano.
Ao justificar aposentadoria do Poder Executivo, Puccinelli usou a Capital como exemplo, dizendo que seria muito difícil fazer um bom trabalho por conta das condições financeiras da Prefeitura. Ele explicou que muitos diriam, diante das dificuldades para fazer um trabalho comparado ao de quando foi prefeito em 1997, que ele não fez uma boa gestão porque já está velho, o que na avalição dele não seria verdade.
Um mês depois, o ex-governador está com pesquisa que apontaria seu nome em primeiro lugar para a disputa na Capital e já como nova perspectiva. Ele tem usado este estudo para convencer ex-vereadores e filiados a outros partidos a migrarem para o MDB, com promessa de uma chapa forte em Campo Grande.
O MDB foi, por pelo menos 16 anos, o maior partido da Capital, fruto das gestões de André Puccinelli e Nelsinho Trad. As derrotas de Edson Girotto na prefeitura em 2012 e Nelsinho ao governo em 2014 fez o partido reduzir as forças, abrindo espaço para o crescimento do PSDB.
Hoje, o MDB tem apenas dois vereadores na Câmara de Campo Grande, os médicos Jamal e Loester Nunes. Esta queda também pode ser observada no número de prefeitos, com apenas nove, e pelo fato de não ter nenhum deputado federal.
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