Wendell Reis | InvestigaMS
Se nada mudar, a ex-deputada federal Rose Modesto será nomeada para a superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). Indicada pelo União Brasil, ela comandará um orçamento de R$ 169,52 milhões.
Rose ganhou a vaga por indicação do presidente do União Brasil, Luciano Bivar, e presidente da Câmara, Arthur Lira, de quem ficou próxima ao integrar a mesa diretora da Câmara Federal. Ela tinha como concorrentes o estado do Mato Grosso, que também reivindicava a vaga e o deputado federal Dagoberto Nogueira (PSDB), que também avalizou um nome.
O União Brasil chegou a abrir mão de um cargo na diretoria do Correios para garantir a vaga de Rose, que também conquistou apoio do coordenador da bancada federal em Mato Grosso do Sul, Vander Loubet (PT).
A expectativa é de que a nomeação saia ainda neste mês de março. Agora, caberá a Vander arrumar uma outra vaga para Dagoberto Nogueira, já que no acordo feito com o PSDB, ele seria responsável por indicar a Sudeco. Ele, inclusive, chegou a indicar o nome do ex-chefe de gabinete dele, Sérgio Roberto Castilho Vieira.
Espera
O Governo Federal não anunciou a maior parte dos cargos federais nos estados porque trabalha uma composição que garanta uma base de sustentação no Congresso. Rose, por sua vez, tem como entrave a senadora Soraya Thronicke (União), que não está interessada em compor com o governo Lula.
Agora, Rose espera a confirmação, que será feita pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Ele é o responsável por fazer a seleção final de quem entra no governo, tendo como um dos critérios de exclusão a proximidade com o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Rose Modesto não apoiou nenhum dos candidatos a presidente. No primeiro turno, tinha como candidata a senadora Soraya Thronicke. Já no segundo turno preferiu ficar neutra, sem declarar apoio a Bolsonaro ou Lula.
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