Wendell Reis | InvestigaMS
O ex-prefeito de Campo Grande. Marquinhos Trad (PSD), declarou na manhã desta quarta-feira, durante entrevista ao Noticidade, primeira edição, que não se arrepende de ter disputado o Governo do Estado. A derrota fez Marquinhos perder o mandato de prefeito de Campo Grande, mas quando questionado pelo apresentador Rodrigão, negou arrependimento.
“De maneira alguma. Fiz na firme convicção do apelo popular. É verdade que existiram contratempos, alguns mentirosos”, justificou.
Marquinhos ainda foi indagado sobre possível candidatura na próxima eleição, quando pode concorrer para o posto de vereador, e declarou que tudo dependerá da vontade do partido, afirmando que pode disputar para ampliar o número de parlamentares da legenda.
O PSD tem hoje a maior bancada da Câmara de Campo Grande, com oito vereadores. Todavia, deve perder uma parte dos parlamentares na próxima janela partidária, daqui um ano.
Sem candidato na Capital, e sem a força de outrora de Marquinhos, que agora não tem mandato, os parlamentares devem procurar partidos mais alinhados ao Governo do Estado ou de que tenham candidato forte em Campo Grande.
O ex-prefeito também falou de denúncias sobre possível folha secreta na prefeitura e negou. Ele pontuou que os atos da gestão são inspecionados pelos órgãos de controle e ressaltou que limitou , pela primeira vez na capital, o número de comissionados.
Indagado sobre possível uso do Proinc para cabide de emprefo, justificou que o programa existe desde 2010, e sempre questionaram o uso. Citou investigação na gestão passada, de Alcides Bernal e alegou que concedeu direitos aos trabalhadores, assegurando férias, décimo terceiro e licença maternidade.
Sobre a situação financeira da Prefeitura, garantiu que estava com a saúde financeira boa quando deixou a gestão. Já em relação a processo por abuso, disse que não comentaria porque o mesmo está sob sigilo judicial, mas alegou ser a “mais pura e sórdida armação institucional que este estado já viu”.
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