Chapadão do Sul tem maior nível de emprego de MS e 9º do Brasil, aponta Censo 2022

Chapadão do Sul é o único município de MS com mais de 70% da população em idade ativa no mercado de trabalho

Por Redação
13/10/2025 07h58 - Atualizado há 8 horas
Chapadão do Sul tem maior nível de emprego de MS e 9º do Brasil, aponta Censo 2022
(Créditos: Reprodução)
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Chapadão do Sul é o município com o maior nível de emprego de Mato Grosso do Sul e o 9º do Brasil, com 75,11% da população ativa empregada, conforme o Censo 2022 do IBGE. O estado alcançou 58,7% de ocupação, ocupando a 6ª posição nacional. O rendimento médio mensal no estado é de R$ 2.929,74, ficando em 8º lugar no Brasil, com Campo Grande liderando com R$ 3.450,86. Apesar de um desempenho positivo, ainda há desigualdade, com parte da população recebendo rendimentos baixos.

Chapadão do Sul conquistou o maior nível de emprego de Mato Grosso do Sul e o 9º lugar no Brasil, segundo o Censo 2022: Trabalho e Rendimento e Deslocamentos para Trabalho e Estudo, divulgado nesta quarta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O levantamento também coloca o Estado entre os destaques nacionais no mercado de trabalho, com 58,7% da população de 14 anos ou mais empregada, garantindo a 6ª posição no país em nível de ocupação.

O índice mede a proporção de pessoas ocupadas em relação à população em idade de trabalhar, um parâmetro internacional usado para avaliar a inserção no mercado. Mato Grosso do Sul ficou atrás apenas de Santa Catarina (63,5%), Distrito Federal (60,4%), Paraná (60,3%), Mato Grosso (60,33%) e Goiás (59,4%).

Na prática, os números indicam que quase seis em cada dez sul-mato-grossenses com 14 anos ou mais estavam empregados no período analisado. Segundo o IBGE, o resultado reflete a estabilidade e o dinamismo do mercado de trabalho no Estado, apesar das diferenças regionais.

Chapadão do Sul lidera ranking estadual

Entre os 79 municípios de Mato Grosso do Sul, Chapadão do Sul apresentou o melhor desempenho, com 75,11% da população em idade ativa trabalhando — o único do Estado a ultrapassar a marca de 70%. O município também figura entre os dez mais bem colocados do Brasil no indicador.

Na sequência aparecem São Gabriel do Oeste (69,66%), Maracaju (68,09%), Bonito (68,09%) e Água Clara (67,02%), que se destacam com alguns dos melhores índices regionais. No total, 20 municípios sul-mato-grossenses registraram nível de ocupação igual ou superior a 60%, o equivalente a seis em cada dez moradores empregados.

Na outra ponta, Tacuru teve o menor índice de ocupação do Estado, com 31,62% da população trabalhando, o que representa apenas três em cada dez pessoas em atividade laboral. A cidade está entre as piores colocadas de Mato Grosso do Sul, com grande parcela da população fora da força de trabalho.

Rendimento também é destaque nacional

Além do nível de ocupação, o Censo 2022 analisou o rendimento médio mensal do trabalho, indicador que mede a qualidade da inserção no mercado. Mato Grosso do Sul aparece na 8ª posição nacional, com média de R$ 2.929,74, valor superior à média brasileira, de R$ 2.851.

Entre os trabalhadores com 14 anos ou mais, 37,4% recebiam entre um e dois salários mínimos, enquanto 20,4% ganhavam de meio a um salário mínimo. Outros 27,6% tinham rendimento de até um salário mínimo, e 7,8% recebiam mais de cinco salários mínimos — cenário que, segundo o IBGE, aponta concentração de renda e desigualdade interna.

No recorte municipal, Campo Grande lidera o ranking estadual de rendimento, com R$ 3.450,86 de média mensal, seguida por Chapadão do Sul (R$ 3.362,40) e São Gabriel do Oeste (R$ 3.362,33). Nenhum município apresentou média inferior ao salário mínimo vigente em 2022, de R$ 1.212.

Os menores rendimentos foram registrados em Japorã (R$ 1.692,72), Coronel Sapucaia (R$ 1.720,35) e Tacuru (R$ 1.893,73).


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