Três Lagoas avança no ranking da silvicultura e Estado consolida crescimento do setor

Três Lagoas subiu de 6° para 2° lugar entre municípios brasileiros no setor

Por Redação
29/09/2025 06h44 - Atualizado há 5 horas
Três Lagoas avança no ranking da silvicultura e Estado consolida crescimento do setor
(Créditos: Reprodução)

Mato Grosso do Sul registrou crescimento na silvicultura em 2024, consolidando a expansão que já vinha desde o ano anterior. O destaque é Três Lagoas, que saltou da 6ª para a 2ª posição no ranking nacional entre municípios.

Os dados são da PEVS 2024 (Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura), divulgada nesta quinta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O levantamento mostra que o Estado subiu da 7ª para a 5ª colocação em valor de produção, impulsionado pela instalação de fábricas, clima favorável ao cultivo de eucalipto e disponibilidade de terras.

O estudo também aponta que a área de florestas plantadas no Brasil cresceu 2,2%. O Centro-Oeste registrou o maior avanço (8%), seguido do Sudeste (1,5%) e do Sul (1,4%). Já Norte e Nordeste tiveram retração de 2,7% e 0,8%, respectivamente.

No caso de Mato Grosso do Sul, a expansão foi de 6,8%, totalizando 1,5 milhão de hectares. O Estado ocupa hoje a segunda maior área de florestas plantadas do país, sendo 99,6% de eucalipto. Em valor de produção, alcança a 4ª posição nacional.

Entre os municípios que mais se destacam no setor estão Ribas do Rio Pardo, com 381,6 mil hectares (+17,4%), e Três Lagoas, com 301,9 mil hectares (+4,9%).

Produção nacional

O valor da produção florestal no Brasil atingiu o recorde de R$ 44,3 bilhões em 2024, um aumento de 16,7%, com produção em 4.921 municípios.

A silvicultura foi responsável por R$ 37,2 bilhões desse total, alta de 17,4% em relação a 2023. Já a extração vegetal cresceu 13%, superando os R$ 7 bilhões, após uma variação de apenas 0,3% no ano anterior.

Todos os produtos madeireiros da silvicultura registraram aumento. O valor da madeira destinada à fabricação de papel e celulose subiu 28%, enquanto a madeira em tora para outras finalidades cresceu 18%. O carvão vegetal avançou 6,3% e a lenha, 7%.


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