Entre janeiro e julho de 2025, Mato Grosso do Sul registrou 7.636 casos de dengue e 17 mortes, com o total de casos prováveis chegando a 13.666. As mortes ocorreram em 15 municípios e seis das vítimas tinham comorbidades. A vacinação contra a dengue está em andamento, com 181.578 doses aplicadas até agora. Além disso, a chikungunya também é uma preocupação, com 13.613 casos prováveis, 6.629 confirmações e 16 mortes, sendo que 12 vítimas apresentavam comorbidades.
Entre janeiro e julho de 2025, Mato Grosso do Sul confirmou 7.636 casos de dengue e contabilizou 17 mortes provocadas pela doença. Os dados constam no boletim epidemiológico da 30ª semana, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS). No total, o número de casos prováveis da doença chega a 13.666 no estado.
As mortes foram registradas em 15 municípios, entre eles Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Nova Andradina, Ponta Porã e Aparecida do Taboado. Seis vítimas apresentavam comorbidades, fator que agrava os riscos da doença. Outras sete mortes seguem em investigação.
A vacinação contra a dengue segue em andamento. Até agora, 181.578 doses foram aplicadas em Mato Grosso do Sul. O estado recebeu 241.030 doses do imunizante do Ministério da Saúde, destinadas a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, 11 meses e 29 dias — faixa etária com maior índice de hospitalizações por dengue no país. O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
Apesar dos números, a incidência de novos casos foi considerada baixa nas últimas duas semanas em 23 cidades, incluindo Campo Grande, Três Lagoas, Aquidauana, Sidrolândia, Bonito, Corumbá e Paraíso das Águas.
Chikungunya também preocupa
O boletim também apresenta um cenário preocupante em relação à chikungunya, que soma 13.613 casos prováveis e 6.629 confirmações registradas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
A doença causou 16 mortes no estado, com ocorrências em municípios como Dourados, Sidrolândia, Glória de Dourados, Iguatemi, Terenos e Naviraí. Em 12 desses casos, as vítimas apresentavam comorbidades.
Além disso, foram registrados 70 casos da doença em gestantes, grupo considerado de risco para complicações decorrentes da infecção viral.
